A complexidade que é amar

Embed from Getty Images

Dizem por ai que o amor é simples, que é fácil amar, é só amar e pronto, sua vida será sempre bela, parcimoniosa, cheia de prazer e alegria. Segundo esses defensores do amor simples no pior das hipóteses será como no conto de fadas, mesmo que a mocinha sofra na sua trajetória romântica, no final o amor sempre vence, e essa vitória significa o encanto imaculado do amor. E se esse encanto não for alcançado? Se esse amor de repente se reduzir a nada? Não, se acabou é porque não era amor, diriam muitos.

Amar requer sobretudo renúncia, dedicação e humildade. Estes são atributos que dependendo da situação não são nada fáceis de serem postos em prática. Num relacionamento amoroso confluem diversos sentimentos que cooperam para a complexidade de amar. São alguns desses sentimentos a vingança, o ciúme, a desconfiança e em muitos casos o sentimento de posse, quando a pessoa tem a outra como propriedade sua. Esses fatores já são o suficiente para tornar o amor em algo mais complexo do que se imagina. Só quem amou loucamente sabe disso.

O ciúme e a desconfiança são os sentimentos mais comuns entre os amantes, servem como um termômetro do amor, no entanto também podem destruir impiedosamente a mais bela das paixões. Algumas pessoas são mais suscetíveis ao ciúme e a desconfiança que outras. O ciúme está sempre presente no amor e tem sua importância. É gostoso perceber que o outro está com ciúmes, você se senti amado, isso, quando o ciúme é construtivo, moderado, pois o ciúme em demasia corrói o coração e a alma, gerando um estado conflituoso. Mais isso não deve nos desencorajar a buscar e viver um grande amor.

 

Embed from Getty Images

Deixe um comentário